
Ser freelancer: o meu nome vs a minha marca?
Uma questão com que se debatem os freelancers é mesmo a questão do que é que vai à frente quando se apresentam numa empresa: o seu nome ou eventualmente uma marca registada que possam criar.
Vamos dar neste artigo as considerações necessárias para que possas decidir.
Já estivemos do lado de lá, ou seja, a contratar. Durante muitos anos (mais de 10) trabalhei na área de recursos humanos e gestão de pessoas. Contratava muitos freelancers. Agora estou do lado de cá, sou freelancer e por isso tenho a sensibilidade para analisar e dar o meu parecer.
Vamos começar pela marca registada.
Registar uma marca é um processo relativamente simples, mas com método e rigor. É necessário conhecer a classificações internacionais e listas de classes de NICE para classificar bem a sua marca. Há também algumas particularidades chatas que devem ser sabidas, no entanto o processo em si é relativamente simples. Podes contactar connosco e nós podemos orientar.
Ter uma marca gera confiança, especialmente se adjudicares trabalho externo a outras pessoas. Por exemplo, és designer, criativo e webdesigner, mas contratas programadores para a estrutura de um website: neste caso, a marca trabalha melhor, já que trabalha por ti e pelas pessoas que contratas.

Sem enganos: para o cliente és tu e o teu trabalho e a confiança que gera em ti, no entanto, o que entra é a marca.
Assim, a pensares numa marca para ti, pensa num nome forte e numa imagem/logomarca/logótipo forte e registar uma marca mista (verbal + imagem).
Os custos de registo de uma marca no INPI para uma classe estão entre os 130 e 150 euros e os prazos de decisão de registo podem demorar até 3 ou 4 meses.
Pesquisa bem para veres se não está registada alguma marca semelhante. As marcas não podem ser confundíveis.
Com uma marca forte, tens a possibilidade de entrar por ti, pelo teu nome e quando necessário com a marca registada para ganhares confiança.
Não precisas de ter uma empresa para teres uma marca. Basta teres documentos válidos (cartão do cidadão, passaporte, título de residência) e podes registar a marca.
Como dissemos antes, o teu nome é fundamental. O bom nome que tens no mercado, a tua capacidade de trabalho, a tua capacidade de solucionar problemas de forma simples e analítica é o que entram na pessoa que te vai contratar. A marca é um cartão de visita vamos dizer.
As competências trabalham-se, mesmo as comerciais e de relacionamento interpessoal. As que tens, a tua criatividade? É tua. Não há trabalho possível, não há ninguém como tu.
Assim, se tens ferramentas ao teu dispor, como o nosso blog, procura orientação e organiza o teu trabalho por forma a aprenderes todos os dias como fazer melhor e como dar a melhor resposta aos teus clientes.
Assim, a nossa recomendação é que saibas avaliar quando é o teu nome que deve entrar e quando é a tua marca. Just in case, regista uma marca tua e usa-a a teu favor quando precisares.
Se precisares da nossa ajuda, estamos aqui! Dispõe!